Tradução informal a partir do inglês.Documento não oficial.

 

A poluição do ar é uma grande ameaça, evitável e controlável, para a saúde e o bem-estar das pessoas e para o desenvolvimento sustentável. Estima-se que a poluição do ar seja responsável por, pelo menos, 5 milhões de mortes prematuras no mundo todos os anos. Todos somos afetados pela poluição do ar, mas seus impactos adversos recaem com maior intensidade nas populações mais vulneráveis, como crianças, mulheres e pessoas em situação de pobreza – grupos com os quais os Estados têm obrigações especiais nos termos da lei internacional de direitos humanos.

A má qualidade do ar põe em risco a vida humana, a saúde da população e a prosperidade futura das crianças. A poluição do ar também ameaça a sustentabilidade do ambiente do planeta, uma vez que o ar puro é tão vital para a vida como a água potável.

A evidência científica é inequívoca: a poluição do ar pode prejudicar a saúde ao longo de toda uma vida. Provoca doenças, incapacidades e mortes, e afeta a qualidade de vida de todos. Causa danos nos pulmões, no coração, no cérebro, na pele e em outros órgãos e aumenta o risco de doenças e incapacidades, atingindo praticamente todos os sistemas do corpo humano.

Os custos da poluição do ar para a sociedade e para a economia de países de média e baixa renda são enormes. Estas perdas econômicas são tão significativas que podem prejudicar o desenvolvimento sustentável. O crescimento econômico que aceita a poluição do ar e ignora os impactos ambientais e na saúde pública é insustentável e antiético.

A queima de combustíveis fósseis e de biomassa é a maior fonte de poluição do ar a nível global. Estas são também fontes significativas de poluentes atmosféricos de curta duração, como o black carbon, o metano e o ozônio troposférico. São também as principais fontes de emissões de CO₂. Muitas das soluções para os problemas da poluição do ar também terão um impacto positivo na mitigação das mudanças climáticas e podem contribuir consideravelmente para o cumprimento da meta climática de 1,5°C.

Os investimentos públicos e privados no combate à poluição do ar são insuficientes e não estão à altura do problema. Oportunidades para criar sinergias entre o controle da poluição do ar, a mitigação das mudanças climáticas e o desenvolvimento sustentável são muitas, mas não têm sido concretizadas na totalidade.

A poluição do ar é um problema evitável. Mas sem uma ação reiterada, a exposição à poluição atmosférica continuará a ser uma das maiores causas de mortalidade no mundo. Com a poluição do ar associada ao envelhecimento da população, ao crescimento populacional e à urbanização, cada vez mais pessoas irão sofrer e morrer todos os anos.

A poluição do ar pode ser controlada de forma eficiente através da combinação de políticas, legislação, regulamentação, normas e fiscalização associada à implementação de novas tecnologias e ao aumento da sensibilização social. O controle da poluição do ar pode promover o crescimento econômico e beneficia as economias nacionais ao evitar doenças e prevenir perdas de produtividade.

As Academias Nacionais de Ciências e Medicina da África do Sul, do Brasil, da Alemanha e dos Estados Unidos clamam aos líderes dos governos, às empresas e aos cidadãos que atuem com urgência na redução da poluição do ar em todo o mundo – para benefício da saúde e do bem-estar das pessoas, para benefício do ambiente e como condição para o desenvolvimento sustentável. A poluição do ar é um aspecto transversal a muitos dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

As nossas cinco Academias Nacionais de Ciências e Medicina propõem a adoção de um pacto global relativo à poluição atmosférica para tornar o controle e a redução da poluição do ar uma prioridade para todos.

A poluição do ar afeta a saúde de todos

O ar limpo é essencial para a saúde humana e para a vida. Atualmente, a poluição do ar é a maior causa ambiental de doenças e mortes prematuras em todo o mundo. Está associada a, pelo menos, 5 milhões de mortes todos os anos. Enquanto a poluição do ar afeta a todos, o fardo da doença é maior entre os mais pobres, as minorias e os marginalizados.

A poluição do ar afeta as pessoas do início ao fim de suas vidas, causando uma ampla variedade de doenças agudas e crônicas desde as fases iniciais do desenvolvimento das crianças até ao extremo oposto da escala etária. As populações particularmente sensíveis incluem fetos ainda no útero, crianças, idosos, e pessoas com doenças crônicas pré-existentes. Praticamente todos os órgãos, sistemas e processos no corpo humano podem ser impactados: pulmões, coração, cérebro, sistema vascular, metabolismo e reprodução.

A poluição do ar é a principal causa de pneumonia, bronquite e asma em bebês e crianças. Retarda o desenvolvimento dos pulmões em crianças e adolescentes. Contribui para doenças do coração, incluindo arritmias cardíacas e enfarte agudo do miocárdio, derrame, câncer, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, diabetes, alergias, eczema e envelhecimento da pele. Há evidência cada vez maior de que a poluição do ar contribui para a demência em adultos e impacta o desenvolvimento do cérebro em crianças.

Mulheres em países de baixa renda são desproporcionalmente afetadas pela exposição à poluição do ar residencial proveniente do uso de combustíveis sólidos (carvão e biomassa) ao cozinhar, e elas são as que mais sofrem com as doenças provocadas pela poluição. As mulheres ainda suportam o maior fardo de cuidar de outros membros da família que sofrem com problemas de saúde relacionados à poluição do ar.

Os riscos da poluição do ar variam conforme as sociedades, com a vulnerabilidade diferindo entre os indivíduos. Fatores que afetam a vulnerabilidade individual incluem a idade, o gênero, o nível educacional, o status socioeconômico, a localização e a residência, os combustíveis usados para cozinhar e aquecimento, e a ocupação. Entre os fatores biológicos que aumentam a vulnerabilidade individual estão a suscetibilidade genética e doenças subjacentes, como asma, doenças do coração ou diabetes.

Doenças relacionadas à poluição do ar causam perdas de produtividade que podem reduzir o produto interno bruto (PIB), provocam faltas no trabalho e na escola, e perpetuam as desigualdades sociais existentes. Estas doenças também geram custos que, nos países em desenvolvimento, podem chegar a 7% do orçamento nacional para a saúde.

Estima-se que as perdas econômicas globais com as doenças provocadas pela poluição do ar (em ambientes fechados e abertos) em 176 países tenham sido de US$ 3,8 trilhões em 2015. Os benefícios para a saúde e para a economia de medidas que combatam a poluição do ar irão ultrapassar de modo significativo os custos dessas medidas.

Há um imperativo ético de se trabalhar conjuntamente para proteger todas as pessoas dos riscos para a saúde causados pela poluição do ar, que são carregados pela população como uma consequência adversa das ações dos poluidores.

 

A queima de combustíveis fósseis e de biomassa é a principal fonte da poluição do ar

Os poluentes atmosféricos que suscitam maior preocupação para a saúde humana são as partículas em suspensão. As emissões não filtradas da combustão contêm concentrações significativas de partículas ultrafinas, finas e grandes, incluindo black carbon e gases nocivos à saúde.

A poluição do ar é uma mistura complexa de diferentes componentes. Níveis de particulado fino (concentração em massa de PM2.5) juntamente com o ozônio são componentes que devem ser regulamentados, assim como o black carbon, um indicador das emissões de combustão.

As principais fontes da poluição do ar relacionada à combustão são A fontes fixas, B aquecimento residencial e cozinhar em casa, C queima de biomassa e combustão de resíduos, e D fontes móveis, como automóveis e ônibus. A importância relativa destas fontes varia de país para país.

  • As fontes fixas incluem centrais de geração de energia, fábricas e indústrias de mineração com ou sem controles de emissão. Unidades que queimam carvão ou outros combustíveis de baixa qualidade ou que dependem de geradores a diesel devido à falta de confiabilidade da rede são geralmente os maiores emissores.
  • Residências são uma importante fonte de poluição do ar, especialmente em países de baixa renda que dependem de combustíveis de biomassa para se aquecer e cozinhar. E também são lugares em que as pessoas tem alto grau de exposição.
  • Fontes de combustão de biomassa relacionadas à queima de resíduos agrícolas, à remoção de florestas e à limpeza de terras são importantes causadoras de poluição do ar em países em desenvolvimento. A queima descontrolada de biomassa está relacionada à combustão de resíduos residenciais e de algumas outras fontes.
  • Fontes móveis de poluição do ar incluem carros, caminhões e ônibus movidos a derivados do petróleo nos setores público e privado. Estas são as principais fontes de poluição do ar nas cidades. Veículos antigos ou sem manutenção adequada que consomem combustíveis de baixa qualidade são especialmente danosos. As emissões de navios e aviões são as maiores fontes móveis de poluição do ar em regiões próximas a portos e aeroportos.

Existem sinergias entre a poluição do ar e a mitigação das mudanças climáticas, uma vez que compartilham fontes comuns e, em grande medida, soluções, já que a maioria dos poluentes do ar também têm impacto no clima. Também se agravam reciprocamente de diversas formas, por exemplo, gases de efeito estufa, tais como o metano, contribuem para a formação de ozônio troposférico, e os níveis de ozônio troposférico aumentam a temperatura global, que aumenta a frequência de incêndios, que, por sua vez, aumentam os níveis de partículas de poluição do ar.

O black carbon gerado pela combustão tem forte impacto na saúde, mas também no clima, na precipitação e em eventos climáticos extremos de uma região. O Ártico e as regiões glaciares, como os Himalaias e os Andes, são particularmente vulneráveis ao derretimento como resultado da deposição do black carbon que aquece a superfície. A alteração do regime das chuvas pela interação de nuvens com aerossóis de black carbon pode ter vastas consequências para os ecossistemas e a subsistência humana, por exemplo, ao alterar monções e o regime de chuvas que são essenciais para a agricultura em grandes áreas da Ásia e da África.

Chamado à Ação

As cinco Academias Nacionais de Ciências e Medicina da África do Sul, do Brasil, da Alemanha e dos Estados Unidos estão lançando um chamado à ação por parte de líderes de governos, empresas e cidadãos com vistas a reduzir a poluição do ar em todos os países. Este apelo é sustentado pela inequívoca evidência científica dos fortes impactos da poluição do ar na saúde.

Muitos acordos, resoluções, convenções e iniciativas existentes já abordam aspetos da poluição do ar. Entre esses, estão o Protocolo de Montreal, a Convenção sobre a Poluição Atmosférica Transfronteiriça a Longa Distância da Comissão Econômica para a Europa das Nações Unidas, a Convenção Quadro para Controle do Tabaco da Organização Mundial da Saúde (OMS), e a resolução sobre os impactos da poluição do ar na saúde humana da Assembleia Mundial da Saúde (ligada à OMS).

Por isso, as Academias propõem a adoção de um pacto global sobre a poluição do ar. Isto deverá assegurar um empenho constante no mais alto nível e tornar o controle e a redução da poluição do ar uma prioridade para todos. Também servirá para encorajar os tomadores de decisão e outros atores-chave, incluindo o setor privado, a incluir o controle e a redução das emissões no planejamento a nível nacional e local, nos processos de desenvolvimento e nas estratégias comerciais e financeiras. Para o sucesso de tal processo serão necessárias lideranças e parcerias políticas, incluindo uma estreita colaboração com as estruturas multinacionais já existentes.

As Academias reconhecem que não há uma solução que atenda a todas as situações em todos os países. No entanto, é necessário tomar medidas urgentes nas seguintes áreas:

Existem muitas soluções políticas e tecnológicas para a redução dos produtos nocivos gerados pela combustão. São exemplos, no caso de fontes fixas, a implementação de controles de emissão para a indústria e centrais de geração de energia ou a mudança para combustíveis limpos. Para as residências, a disponibilização do acesso a combustíveis de uso doméstico limpos. No caso da combustão controlada de biomassa, a aplicação efetiva de regras para eliminar a queima de lixo e a implementação de novas técnicas agrícolas para reduzir a queima de colheitas. Para as fontes móveis, a promoção e o investimento em transportes de massa e infraestruturas urbanas sustentáveis.

Políticas e tecnologias eficazes precisam ser compartilhadas. Sempre que aplicáveis, estas estratégias devem ser colocadas em ação com urgência em países em qualquer nível de desenvolvimento econômico de todo o mundo. Algumas soluções alcançam um elevado grau de consenso. Quando não existe consenso ou quando a escolha política depende substancialmente do contexto (dada a heterogeneidade dos sistemas legais, da geografia, do nível de desenvolvimento econômico, das fontes de poluição), é necessário adequar as políticas, embora existam ações universais que são demandadas em muitas áreas do planeta.

Existe a necessidade de reunir histórias de sucesso no controle da poluição do ar de cidades e de países, de extrair lições destas histórias, e de compartilhar estas lições com os países que estão começando a lidar com este assunto.

A exposição da população está diretamente relacionada à densidade populacional, a concentração de poluentes e a duração da exposição. Ao otimizar os custos e os benefícios das medidas tomadas para melhorar a qualidade do ar deve ser dada prioridade às fontes de poluição cuja exposição da população possa ser reduzida eficazmente, e à redução da exposição dos membros mais pobres da sociedade, reconhecendo que estas duas métricas podem por vezes colidir.

O monitoramento adequado das principais métricas da poluição, especialmente concentrações de PM2.5 e exposições da população, é uma necessidade crítica em todos os países. Uma outra demanda é por análises estatísticas subsequentes que possam ser usadas para avaliar o sucesso das políticas implementadas.

Benefícios mútuos entre os instrumentos de políticas precisam ser identificados. Deve ser dada prioridade a políticas que maximizem sinergias entre os múltiplos objetivos de desenvolvimento, incluindo a mitigação das mudanças climáticas e a segurança alimentar. Melhorias na eficiência energética proporcionam reduções de emissões de CO₂ e dos produtos nocivos da combustão, assim como muitas outras estratégias para atenuar as mudanças climáticas, como uma maior implementação de energias renováveis e na eletrificação dos transportes.

Devem ser feitos esforços na elaboração de estratégias para a implementação de soluções. Estas estratégias podem incluir o desenvolvimento de capacidade institucional, a melhoria da governança, e o fomento de mecanismos para a colaboração e a execução entre organizações.

A utilização de ferramentas de avaliação de riscos e de análise de custo-benefício irão ajudar a escolher os modelos e os objetivos das políticas. As políticas de controle da poluição do ar devem ser elaboradas para a redução eficaz das exposições. O ideal seria que também conseguissem oferecer igualmente benefícios em outras áreas, como o clima, ou em outros setores, como a agricultura. Os poluidores podem ser incentivados a encontrar as formas mais baratas de reduzir a poluição e, por conseguinte, a exposição.

Este chamado à ação requer a mobilização de recursos e investimento substancial em iniciativas para reduzir a poluição do ar. Também é necessário aumentar o financiamento para pesquisa, o monitoramento da poluição, infraestrutura, gestão e controle, e a interação entre as partes interessadas.

Por fim, é necessário que exista um ativismo para a ação no qual os cidadãos sejam informados e inspirados a reduzir a sua pegada de poluição do ar e defendam compromissos ambiciosos por parte dos setores público e privado.

Pessoas Envolvidas

Grupo de Trabalho

Maria de Fatima Andrade
Professor of Meteorology and Atmo­spheric Sciences, University of São Paulo, São Paulo, Brazil

Paulo Artaxo
Professor of Environmental Physics, University of São Paulo, São Paulo, Brazil

Simone Georges El Khouri Miraglia
Associate Professor and Leader of the Laboratory of Economics, Health and Environmental Pollution (LESPA), Federal University of São Paulo, São Paulo, Brazil

Nelson Gouveia
Associate Professor of Epidemiology, University of São Paulo, São Paulo, Brazil

Alan J. Krupnick
Senior Fellow, Resources for the ­Future, Washington, DC, U.S.A.

Jean Krutmann
Scientific Director, IUF — Leibniz ­Research Institute for Environmental Medicine, Düsseldorf, Germany

Philip J. Landrigan
Professor of Biology and Director, Program in Global Public Health and the Common Good, Boston College, Boston, U.S.A.

Kristy Langerman
Senior Lecturer, University of Johannesburg, Johannesburg, South Africa

Tafadzwa Makonese
Senior Researcher and Lab Manager, University of Johannesburg, Johannesburg, South Africa

Angela Mathee
Director MRC Environment & Health Research Unit, South African Medical Research Council (SAMRC), Johannesburg, South Africa

Stuart Piketh
Professor of Environmental Science, North-West University, Potchefstroom, South Africa

Beate Ritz
Professor of Epidemiology and Environmental Health Sciences, University of California, Los Angeles, U.S.A.

Paulo H. N. Saldiva
Director, Institute of Advanced Studies, University of São Paulo, São Paulo, Brazil

Jonathan Samet
Dean, Colorado School of Public Health, Aurora, U.S.A.

Tamara Schikowski
Head of Research Group “Environmental epidemiology of lung, brain and skin aging”, IUF — Leibniz Research Institute for Environmental Medicine, Düsseldorf, Germany

Alexandra Schneider
Head of Research Group “Environmental Risks”, Institute of Epidemiology, Helmholtz Zentrum München — German Research Center for Environmental Health, Neuherberg, Germany

Kirk R. Smith
Professor of Global Environmental Health, University of California, Berkeley, U.S.A. and Director, Collaborative Clean Air Policy Centre, Delhi, India

Claudia Traidl-Hoffmann
Chair and Institute of Environmental Medicine, UNIKA-T, Technical University of Munich and Helmholtz Zentrum München — German Research Center for Environmental Health, Augsburg, Germany

Alfred Wiedensohler
Head of Department for Experimental Aerosol and Cloud Microphysics, Leibniz Institute for Tropospheric Research, Leipzig, Germany

Caradee Wright
Specialist Scientist, South African Medical Research Council (SAMRC), Parktown, South Africa

Especialistas Externos Convidados

David Richard Boyd
United Nations Special Rapporteur on Human Rights and the Environment, Office of the United Nations High Commissioner for Human Rights (OHCHR), Geneva, Switzerland

Valentin Foltescu
Senior Science and Programme Officer, Climate and Clean Air Coalition Secretariat, United Nations Environment, New Delhi, India

Richard Fuller
Lancet Commission on Pollution and Health Co-Chair, Pure Earth and Global Alliance on Health and Pollution, New York, U.S.A.

Dorota Jarosińska
Programme Manager, World Health Organization, European Centre for Environment and Health, Bonn, Germany

Jacqueline Myriam McGlade
Former Chief Scientist, United Nations Environment, Nairobi, Kenya

Drew Shindell
Duke University Durham, NC, U.S.A. and Chair of the Scientific Advisory Panel, Climate and Clean Air Coalition, Paris, France

Secretariado

Marcos Cortesao Barnsley Scheuenstuhl
Executive Director of International Affairs, Brazilian Academy of Sciences (ABC), Rio de Janeiro, Brazil

John P. Boright
Director of International Affairs, U.S. National Academy of Sciences (NAS), Washington, DC, U.S.A.

Siyavuya Bulani
Senior Liaison Officer, Academy of Science of South Africa (ASSAf), Pretoria, South Africa

Margaret Hamburg
Foreign Secretary, U.S. National Academy of Medicine (NAM), Washington, DC, U.S.A.

Kathrin Happe
Deputy Head of Department of Science — Policy — Society, German National Academy of Sciences Leopoldina, Halle (Saale), Germany

Jan Nissen
Senior Officer, Department of International Relations, German National Academy of Sciences Leopoldina, Halle (Saale), Germany

Isabel Scheer
Assistant, Department of Inter­national Relations, German National Academy of Sciences Leopoldina, Halle (Saale), Germany

Leituras Complementares

Avaliações Integradas

European Environment Agency. Air Quality in Europe — 2018. EEA Report.

International Energy Agency. Energy and Air Pollution. World Energy Outlook Special Report. Paris: 2016. (accessed 21 Nov 2018).

Landrigan PJ, Fuller R, Acosta NJR, et al. The Lancet Commission on pollution and health. The Lancet 2018;391:462–512.

United Nations Environment Programme. Healthy Environment, Healthy People. Thematic Report, Ministerial Policy Review Session. 2016 UNEA 2 Inf. Doc 5. (accessed 10 May 2019).

World Health Organization. Burden of disease from the joint effects of household and ambient air pollution for 2016. Geneva: 2018. (accessed 9 Nov 2018).

Impactos na Saúde

Atkinson RW, Kang S, Anderson HR, et al. Epidemiological time series studies of PM₂.₅ and daily mortality and hospital admissions: a systematic review and meta-analysis. Thorax 2014;69:660–5.

Balakrishnan K, Dey S, Gupta T, et al. The impact of air pollution on deaths, disease burden, and life expectancy across the states of India: the Global Burden of Disease Study 2017. The Lancet Planetary Health 2019;3:e26–39.

Bowe B, Xie Y, Li T, et al. The 2016 global and national burden of diabetes mellitus attributable to PM₂.₅ air pollution. The Lancet Planetary Health 2018;2:e301–12.

Brook RD, Rajagopalan S, Pope CA, et al. Particulate matter air pollution and cardiovascular disease: An update to the scientific statement from the American Heart Association. Circulation 2010;121:2331–78.

Burke KE. Mechanisms of aging and development — A new understanding of environmental damage to the skin and prevention with topical antioxidants. Mechanisms of Ageing and Development 2018;172:123–30.

Calderón-Garcidueñas L, Calderón-Garcidueñas A, Torres-Jardón R, et al. Air pollution and your brain: what do you need to know right now. Primary Health Care Research & Development 2015;16:329–45.

Chen H, Kwong JC, Copes R, et al. Exposure to ambient air pollution and the incidence of dementia: A population-based cohort study. Environment International 2017;108:271–7.

Cohen AJ, Brauer M, Burnett R, et al. Estimates and 25-year trends of the global burden of disease attributable to ambient air pollution: an analysis of data from the Global Burden of Diseases Study 2015. The Lancet 2017;389:1907–18.

Contreras ZA, Heck JE, Lee P-C, et al. Prenatal air pollution exposure, smoking, and uterine vascular resistance. Environ Epidemiol 2018;2.

Dadvand P, Figueras F, Basagaña X, et al. Ambient Air Pollution and Preeclampsia: A Spatiotemporal Analysis. Environ Health Perspect 2013;121:1365–71.

Dimakakou E, Johnston H, Streftaris G, et al. Exposure to Environmental and Occupational Particulate Air Pollution as a Potential Contributor to Neurodegeneration and Diabetes: A Systematic Review of Epidemiological Research. International Journal of Environmental Research and Public Health 2018;15:1704.

Ding A, Yang Y, Zhao Z, et al. Indoor PM₂.₅ exposure affects skin aging manifestation in a Chinese population. Sci Rep 2017;7:15329.

Di Q, Wang Y, Zanobetti A, et al. Air Pollution and ­Mortality in the Medicare Population. New England Journal of Medicine 2017;376:2513–22.

Eze IC, Hemkens LG, Bucher HC, et al. Association between Ambient Air Pollution and Diabetes Mellitus in Europe and North America: Systematic Review and Meta-Analysis. Environ Health Perspect 2015;123:381–9.

Gauderman WJ, Urman R, Avol E, et al. Association of Improved Air Quality with Lung Development in Children. New England Journal of Medicine 2015;372:905-913.

Guxens M, Garcia-Esteban R, Giorgis-Allemand L, et al. Air Pollution During Pregnancy and Childhood Cognitive and Psychomotor Development. Epidemiology 2014;25:636–47.

Health Effects Institute. State of Global Air 2019. Boston, MA. (accessed 18 Apr 2019).

Hoek G, Krishnan RM, Beelen R, et al. Long-term air pollution exposure and cardio-respiratory mortality: a review. Environmental Health 2013;12:43.

International Agency for Research on Cancer, IARC. Outdoor air pollution. 2016.  (accessed 5 Oct 2018).

Kaufman JD, Adar SD, Barr RG, et al. Association ­between air pollution and coronary artery calcification within six metropolitan areas in the U.S.A. (the Multi-­Ethnic Study of Atherosclerosis and Air Pollution): a longitudinal cohort study. The Lancet 2016;388:696–704.

Kirrane EF, Bowman C, Davis JA, et al. Associations of ozone and PM₂.₅ concentrations with Parkinson’s disease among participants in the Agricultural Health Study. J Occup Environ Med 2015;57:509–17.

Krutmann J, Bouloc A, Sore G, et al. The skin aging exposome. Journal of Dermatological Science 2017;85:152–61.

Landrigan PJ. Air pollution and health. The Lancet Public Health 2017;2:e4–5.

Lee P-C, Liu L-L, Sun Y, et al. Traffic-related air pollution increased the risk of Parkinson’s disease in Taiwan: A nationwide study. Environment International 2016;96:75–81.

Leiser CL, Hanson HA, Sawyer K, et al. Acute effects of air pollutants on spontaneous pregnancy loss: a case-crossover study. Fertility and Sterility 2019;111(2):341-347.

Lelieveld J, Evans JS, Fnais M, et al. The contribution of outdoor air pollution sources to premature mortality on a global scale. Nature 2015;525:367–71.

Li T, Zhang Y, Wang J, et al. All-cause mortality risk associated with long-term exposure to ambient PM₂.₅ in China: a cohort study. The Lancet Public Health 2018;3:e470–7.

Malley CS, Kuylenstierna JCI, Vallack HW, et al. Preterm birth associated with maternal fine particulate matter exposure: A global, regional and national assessment. Environment International 2017;101:173–82.

McConnell R, Berhane K, Gilliland F, et al. Prospective study of air pollution and bronchitic symptoms in children with asthma. Am J Respir Crit Care Med 2003;168:790–7.

Newby DE, Mannucci PM, Tell GS, et al. Expert position paper on air pollution and cardiovascular disease. Eur Heart J 2015;36:83–93.

Ngoc L, Park D, Lee Y, et al. Systematic Review and Meta-Analysis of Human Skin Diseases Due to Particulate Matter. International Journal of Environmental Research and Public Health 2017;14:1458.

Paul KC, Haan M, Mayeda ER, et al. Ambient Air Pollution, Noise, and Late-Life Cognitive Decline and Dementia Risk. Annual Review of Public Health 2019;40:203–20.

Pedersen M, Giorgis-Allemand L, Bernard C, et al. Ambient air pollution and low birthweight: a European cohort study (ESCAPE). The Lancet Respiratory Medicine 2013;1:695–704.

Pedersen M, Stayner L, Slama R, et al. Ambient air pollution and pregnancy-induced hypertensive disorders: a systematic review and meta-analysis. Hypertension 2014;64:494–500.

Pope III CA, Dockery DW. Health Effects of Fine Particulate Air Pollution: Lines that Connect. Journal of the Air & Waste Management Association 2006;56:709–42.

Power MC, Adar SD, Yanosky JD, et al. Exposure to air pollution as a potential contributor to cognitive function, cognitive decline, brain imaging, and dementia: A systematic review of epidemiologic research. NeuroToxicology 2016;56:235–53.

Puri P, Nandar SK, Kathuria S, et al. Effects of air pollution on the skin: A review. Indian Journal of Dermatology, Venereology, and Leprology 2017;83:415.

Lee KK, Miller MR, Shah ASV. Air Pollution and Stroke. Journal of Stroke 2018;20:2–11.

Raaschou-Nielsen O, Andersen ZJ, Beelen R, et al. Air pollution and lung cancer incidence in 17 European cohorts: prospective analyses from the European Study of Cohorts for Air Pollution Effects (ESCAPE). The Lancet Oncology 2013;14:813–22.

Resolution WHA68.8: Health and the environment: addressing the health impact of air pollution. World Health Organization 2015. (accessed 8 Nov 2018).

Ritz B, Lee P-C, Hansen J, et al. Traffic-Related Air Pollution and Parkinson’s Disease in Denmark: A Case-Control Study. Environ Health Perspect 2016;124:351–6.

Ritz B, Liew Z, Yan Q, et al. Air pollution and autism in Denmark. Environmental Epidemiology 2018;2:e028.

Rückerl R, Schneider A, Breitner S, et al. Health effects of particulate air pollution: A review of epidemiological evidence. Inhalation Toxicology 2011;23:555–92.

Samoli E, Stergiopoulou A, Santana P, et al. Spatial variability in air pollution exposure in relation to socioeconomic indicators in nine European metropo­litan areas: A study on environmental inequality. Environmental Pollution 2019;249:345–53.

Shah ASV, Lee KK, McAllister DA, et al. Short term exposure to air pollution and stroke: systematic review and meta-analysis. BMJ 2015;350:h1295.

Shindell D, Faluvegi G, Seltzer K, et al. Quantified, localized health benefits of accelerated carbon dioxide emissions reductions. Nature Climate Change 2018;8:291–5.

Shiraiwa M, Ueda K, Pozzer A, et al. Aerosol Health Effects from Molecular to Global Scales. Environ Sci Technol 2017;51:13545–67.

Stanek LW, Brown JS, Stanek J, et al. Air Pollution Toxicology—A Brief Review of the Role of the Science in Shaping the Current Understanding of Air Pollution Health Risks. Toxicol Sci 2011;120:S8–27.

Stieb DM, Chen L, Eshoul M, et al. Ambient air pollution, birth weight and preterm birth: A systematic review and meta-analysis. Environmental Research 2012;117:100–11.

Suades-González E, Gascon M, Guxens M, et al. Air Pollution and Neuropsychological Development: A Review of the Latest Evidence. Endocrinology 2015;156:3473–82.

Taylor C, Golding J, Emond A. Adverse effects of maternal lead levels on birth outcomes in the ALSPAC study: a prospective birth cohort study. BJOG 2015;122:322–8.

Thurston GD, Kipen H, Annesi-Maesano I, et al. A joint ERS/ATS policy statement: what constitutes an adverse health effect of air pollution? An analytical framework. Eur Respir J 2017;49.

Vrijheid M, Casas M, Gascon M, et al. Environmental pollutants and child health — A review of recent concerns. International Journal of Hygiene and Environmental Health 2016;219:331–42.

Wang B, Xu D, Jing Z, et al. Mechanisms in endocri­nology: Effect of long-term exposure to air pollution on type 2 diabetes mellitus risk: a systemic review and meta-analysis of cohort studies. European Journal of Endocrinology 2014;171:R173–82.

World Health Organization. Fact sheet on household air pollution and health. 2018. (accessed 18 Feb 2019).

World Health Organization. Fact sheet on ambient (outdoor) air quality and health. 2018. (accessed 18 Feb 2019).

Wu J, Ren C, Delfino RJ, et al. Association between Local Traffic-Generated Air Pollution and Preeclampsia and Preterm Delivery in the South Coast Air Basin of California. Environ Health Perspect 2009;117:1773–9.

Wu J, Laurent O, Li L, et al. Adverse Reproductive Health Outcomes and Exposure to Gaseous and Particulate-Matter Air Pollution in Pregnant Women. Research on Reproductive Health Effects Inst 2016:1–58.

Emissões de Poluentes do Ar

Apte JS, Messier KP, Gani S, et al. High-Resolution Air Pollution Mapping with Google Street View Cars: Exploiting Big Data. Environ Sci Technol 2017;51:6999–7008.

Beekmann M, Prévôt ASH, Drewnick J, et al. In situ, satellite measurement and model evidence on the dominant regional contribution to fine particulate matter levels in the Paris megacity. Atmospheric Chemistry and Physics 2015;15:9577–9591.

Beelen R, Raaschou-Nielsen O, Stafoggia M, et al. Effects of long-term exposure to air pollution on natural-cause mortality: an analysis of 22 European cohorts within the multicentre ESCAPE project. The Lancet 2014; 383:785–795.

Belis CA, Karagulian F, Larsen BR, Hopke PK. Critical review and meta-analysis of ambient particulate matter source apportionment using receptor models in Europe. Atmospheric Environment 2013;69:94–108.

Bond TC, Bhardwaj E, Dong R, et al. Historical emissions of black and organic carbon aerosol from energy-related combustion, 1850–2000. Global Biogeochemical Cycles 2007;21.

Braspenning Radu O, van den Berg M, Klimont Z, et al. Exploring synergies between climate and air quality policies using long-term global and regional emission scenarios. Atmospheric Environment 2016;140:577–91.

Brook RD, Rajagopalan S, Pope CA 3rd, et al. Particulate matter air pollution and cardiovascular disease: An update to the scientific statement from the American Heart Association. Circulation 2010;121:2331–2378.

Brown JS. Nitrogen dioxide exposure and airway responsiveness in individuals with asthma. Inhalation Toxicology 2015;27:1–14.

Burnett R, Chen H, Szyszkowicz M, et al. Global estimates of mortality associated with long-term exposure to outdoor fine particulate matter. PNAS 2018;115:9592–9597.

Butt EW, Rap A, Schmidt A, et al. The impact of residential combustion emissions on atmospheric aerosol, human health, and climate. Atmospheric Chemistry and Physics 2016;16:873–905.

Cesaroni G, Forastiere F, Stafoggia M, et al. Long term exposure to ambient air pollution and incidence of acute coronary events: prospective cohort study and meta-analysis in 11 European cohorts from the ESCAPE Project. BMJ 2014;348:f7412.

Clifford A, Lang L, Chen R, et al. Exposure to air pollution and cognitive functioning across the life course — A systematic literature review. Environmental Research 2016;147:383–398.

Chen H, Huang Y, Shen H, et al. Modeling temporal variations in global residential energy consumption and pollutant emissions. Applied Energy 2016;184:820–9.

Dave P, Bhushan M, Venkataraman C. Aerosols cause intraseasonal short-term suppression of Indian monsoon rainfall. Scientific Reports 2017;7:17347.

Dawn Alas H, Müller T, Birmili W. Spatial Characterization of Black Carbon Mass Concentration in the Atmosphere of a Southeast Asian Megacity: An Air Quality Case Study for Metro Manila, Philippines. Aerosol and Air Quality Research 2018;18:2301–2317.

Franklin BA, Brook R, Pope CA 3rd. Air pollution and cardiovascular disease. Current Problems in Cardiology 2015;40:207–38.

Gallardo L, Escribano J, Dawidowski L, et al. Evaluation of vehicle emission inventories for carbon monoxide and nitrogen oxides for Bogotá, Buenos Aires, Santiago, and São Paulo. Atmospheric Environment 2012;47:12–9.

Gidden MJ, Riahi K, Smith SJ, et al. Global emissions pathways under different socioeconomic scenarios for use in CMIP6: a dataset of harmonized emissions trajectories through the end of the century. Geoscientific Model Development 2019;12:1443–75.

Hassler B, McDonald BC, Frost GJ, et al. Analysis of long-term observations of NOX and CO in megacities and application to constraining emissions inventories. Geophysical Research Letters 2016;43:9920–30.

Huang Y, Shen H, Chen Y, et al. Global organic carbon emissions from primary sources from 1960 to 2009. Atmospheric Environment 2015;122:505–512

Ibarra-Espinosa S, Ynoue R, O’Sullivan S et al. VEIN v0.2.2: an R package for bottom-up vehicular emissions inventories. Geoscientific Model Development 2018;11:2209–2229.

Janssens-Maehout G, Crippa M, Guizarddi D, et al. HTAP_v2.2: a mosaic of regional and global emission grid maps for 2008 and 2010 to study hemispheric transport of air pollution. Atmospheric Chemistry and Physics 2015;15:11411–11432.

Jimenez JL, Canagaratna MR, Donahue NM, et al. Evolution of organic aerosols in the atmosphere. Science 2009;326:1525–1529.

Klimont Z, Kupainen K, Heyes C, et al. Global anthro­pogenic emissions of particulate matter including black carbon. Atmospheric Chemistry and Physics 2017;17:8681–8723.

Lamarque JF, Bond TC, Eyring V, et al. Historical (1850–2000) gridded anthropogenic and biomass burning emissions of reactive gases and aerosols: Methodology and application. Atmospheric Chemistry and Physics 2010;10:7017–7039.

Liu J, Mauzerall DL, Chen Q, et al. Air pollutant emissions from Chinese households: A major and underappreciated ambient pollution source. Proceedings of the National Academy of Sciences 2016;113:7756–7761.

Madrazo J, Clappier A, Belalcazar LC, et al. Screening differences between a local inventory and the Emissions Database for Global Atmospheric Research (EDGAR). Science of The Total Environment 2018;631–632:934–941.

van der Werf GR, Randerson, JT, Giglio L, et al. Global fire emissions and the contribution of deforestation, savanna, forest, agricultural, and peat fires (1997–2009). Atmospheric Chemistry and Physics 2010;10:11707–11735.

van Donkelaar A, Martin RV, Brauer M, et al. Global Estimates of Fine Particulate Matter using a Combined Geophysical-Statistical Method with Information from Satellites, Models, and Monitors. Environmental Science and Technology 2016;50:3762-3772.

Custos e Benefícios Econômicos

Amann M, Holland M, Maas R, et al. Costs, benefits and economic impacts of the EU clean air strategy and their implications on innovation and competitiveness. IIASA report. Laxenburg: 2017. (accessed 10 May 2019).

Roy R, Braathen NA. The Rising Cost of Ambient Air Pollution thus far in the 21st Century — Results from the BRIICS and the OECD Countries. OECD Environment Working Papers. 2017.

US Environmental Protection Agency Office of Air and Radiation. The Benefits and Costs of the Clean Air Act from 1990 to 2020 — Summary Report. 2011. (accessed 16 Nov 2018).

The World Bank. The cost of air pollution: strengthening the economic case for action. The World Bank 2016. (accessed 10 May 2019).

World Health Organization. Health risks of air pollution in Europe — HRAPIE project. Recommendations for concentration-response functions for cost-benefit analysis of particulate matter, ozone and nitrogen dioxide. WHO Regional Office for Europe. Copenhagen: 2013.(accessed 10 May 2019).

Políticas e Ações

Boyd DR. Report of the Special Rapporteur on human rights obligations relating to the enjoyment of a safe, clean, healthy and sustainable environment. Human Rights Council. 2019.(accessed 28 May 2019).

DeShazo J, Sheldon TL, Carson RT. Designing policy incentives for cleaner technologies: Lessons from California’s plug-in electric vehicle rebate program. Journal of Environmental Economics Management 2017;84:18–43.

Figueres C, Landrigan PJ, Fuller R. Tackling air pollution, climate change, and NCDs: time to pull together. The Lancet 2018;392:1502–3.

Fuller R, Rahona E, Fisher S, et al. Pollution and non-communicable disease: time to end the neglect. The Lancet Planetary Health 2018;2(3):e96–8.

Haines A, Landrigan PJ. It’s time to consider pollution in NCD prevention. The Lancet 2018;392:1625–6.

Kutlar Joss M, Eeftens M, Gintowt E, et al. Time to harmonize national ambient air quality standards. Inter- national Journal of Public Health 2017;62:453-462.

Samet JM, Gruskin S. Air pollution, health, and human rights. The Lancet Respiratory Medicine 2015;3:98–100.

United Nations Environment Programme. Ministerial declaration of the United Nations Environment Assembly at its third session: Towards a pollution-free planet. UNEP/EA.3/L.19. 2017. (accessed 28 May 2019).

Watts N, Amann M, Ayeb-Karlsson S, et al. The Lancet Countdown on health and climate change: from 25 years of inaction to a global transformation for public health. The Lancet 2018;391:581–630.

World Bank Group. Independent Evaluation Group. Toward a clean world for all: an IEG evaluation of the World Bank Group’s support for pollution management. Washington, DC: World Bank, 2017. (accessed 10 May 2019).

World Health Organization. Global action plan for the prevention and control of noncommunicable diseases 2013–2020. Geneva: 2013.(accessed 10 May 2019).

World Health Organization. Resolution WHA68.8: Health and the environment: addressing the health impact of air pollution. Geneva: 2015. (accessed 8 Nov 2018).

World Health Organization. Air pollution and child health: prescribing clean air. Geneva: 2018. (accessed 31 Oct 2018).

World Health Organization. Air quality guidelines. Global update 2005. Particulate matter, ozone, nitrogen dioxide and sulfur dioxide. WHO Regional Office for Europe. Copenhagen: 2006. (accessed 10 May 2019).

World Health Organization. Review of evidence on health aspects of air pollution — REVIHAAP. Technical Report. WHO Regional Office for Europe. Copenhagen: 2013. (accessed 28 May 2019).

Créditos

Copy-Editing
German National Academy of Sciences Leopoldina, Halle (Saale), Germany.

Art Direction
Lamm & Kirch, Berlin/Leipzig

Web Development
Martin Wecke, Berlin

Typeface
Diatype by Dinamo Typefoundry.

Publication date
June 2019

© Academy of Science of South Africa (ASSAf), PO Box 72135, Lynnwood Ridge, 0040 Pretoria, South Africa.

© Brazilian Academy of Sciences (ABC), Rua Anfilófio de Carvalho, 29 – 3º andar – Centro, Rio de Janeiro – RJ, CEP: 20030-060, Brazil.

© German National Academy of Sciences Leopoldina, Jägerberg 1, 06108 Halle (Saale), Germany.

© U.S. National Academy of Medicine (NAM), 500 5th Street NW, Washington, DC 20001, U.S.A.

© U.S. National Academy of Sciences (NAS), 2101 Constitution Avenue, NW, Washington, DC 20001, U.S.A.

Provider of this website, www.air-pollution.health
German National Academy of Sciences Leopoldina,
represented by the President, Prof. Dr. Jörg Hacker
Phone: +49 – 345 – 4 72 39 – 600
Fax: +49 – 345 – 4 72 39 – 919
Email: leopoldina(at)leopoldina.org

Postal address
German National Academy of Sciences Leopoldina
P.O. Box 110543
06019 Halle (Saale)
Germany

Register of Associations
The German National Academy of Sciences Leopoldina (“Deutsche Akademie der Naturforscher Leopoldina – Nationale Akademie der Wissenschaften”) is recorded in the Register of Associations (Vereinsregister) of the Municipal Court of Stendal (Amtsgericht Stendal) under registration number 20649.

Disclaimer
The information published on this website www.air-pollution.healthhas been carefully reviewed and compiled. The Leopoldina makes no claim or warranties as to the accuracy or completeness of its content and can assume no liability arising therefrom. All services provided without charge are not binding. The Leopoldina reserves the right to amend, supplement or delete information or to stop publication at any time and without notice.

The Leopoldina accepts no responsibility for the content of external websites accessed via a link. Published links are carefully reviewed and compiled. The editorial staff has no influence on the current and future design and content of linked websites. The Leopoldina is not responsible for the content of linked websites and does not adopt that content as its own. The provider of the website to which published links lead is solely responsible for any illegal, erroneous or incomplete content and for any losses or damages arising out of the use or non-use of that information. No liability will be accepted by the party, which merely refers to such a website via a link.

Copyright
Unless otherwise indicated, all materials on this website www.air-pollution.health are copyrighted by the German National Academy of Sciences Leopoldina. All rights reserved. Full or partial reproduction for educational, scientific or personal purposes is permitted, provided that the source is acknowledged (unless otherwise specified). Commercial use requires prior consent by the German National Academy of Sciences Leopoldina.

Data Protection Statement